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Confúcio

Confúcio – “Estudo sem pensamento é trabalho perdido, pensamento sem estudo é perigoso.”

“Estudo sem pensamento é trabalho perdido, pensamento sem estudo é perigoso.” O que Confúcio quis dizer com estudo sem pensamento é trabalho perdido? Considerando-se que o querer é o principal motor, a sua ausência torna o esforço no estudo inútil, pois sem um norte, o estudo é mera informação e é facilmente esquecido, portanto perdido. E por que pensamento sem estudo é perigoso? Porque basta um pensamento para levar a pessoa por alguns caminhos que são sujeitos afastá-lo do real aprendizado. Nesse sentido Confúcio nos traz a ideia do sentido de estar alerta com o que se pensa, pois a fase seguinte é o sentimento que nasce desse pensamento e na sequencia vem a prática, logo percebe-se o resultado. Para se ter um propósito é preciso saber querer, o que exige então um estudo com base no pensamento deste querer. Pensamento é energia em movimento e o alerta que Confúcio traz em suas palavras, contextualizando para os dias atuais, está ligado com o que de real e verdadeiro estamos aprendendo em nossas vidas, no sentido da evolução. Nota-se a visão do pensador em trazer aos seus alunos o sentido da vida, a busca pela paz através do conhecimento. Confúcio (551- 479 a.C.) foi um filósofo chinês, cujas ideias serviram de norma de comportamento à sociedade chinesa durante mais de dois mil anos e exerceu grande influência sobre toda a cultura da Ásia Oriental. Leia mais a seu respeito aqui. Abraços Rodrigo

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Confúcio

CONFÚCIO – Mais que um pensador

Confúcio é um dos pensadores que vem auxiliar com o seu conhecimento, na produção de alguns textos, aqui no site. Junta-se a Lao-Tsé e Pitágoras, neste momento, acompanhando a caminhada de crescimento e evolução. Boa leitura! Confúcio nasceu em 551 a.C. na cidade de Tsou (atual cidade de Qufu), no estado de Lu (atual província chinesa de Shandong). Ele exerceu diversas profissões ao longo de sua vida, como pastor de animais e bibliotecário. Viajou por diversos reinos chineses e, ao longo da vida, foi formulando ideias sobre como deveriam se comportar as pessoas para que houvesse harmonia em suas vidas e na sociedade. Procurou aconselhar os governantes dos diversos reinos chineses. Reuniu cinco livros clássicos do pensamento chinês (Documentos ou Shu ching, Ritos ou Li ching, Versos ou Shih ching, Mutações ou I ching e Anais da primavera e outono ou Chun-chiu) e os oficializou como material de estudo de seus discípulos. Esses discípulos continuaram difundindo as ideias de Confúcio após a morte deste em 479 a.C. Após a morte de Confúcio, seus seguidores reuniram os pensamentos do seu mestre no Lún Yu, título que costuma ser traduzido como “Analectos” ou “Diálogos”. O mais famoso dos seguidores de Confúcio foi Mêncio, que nasceu em 370 a.C. Assim como Confúcio, Mêncio viajou pela China procurando orientar os governantes sobre a melhor maneira de governar. As suas conversas com os reis chineses ficaram registradas no livro que levou seu nome e que se tornou um dos quatro livros introdutórios ao pensamento confuciano, junto com os Analectos, O grande aprendizado e A doutrina do significado (ou A doutrina do meio). No século III a.C., com o advento da dinastia Han, o Confucionismo tornou-se a religião oficial do governo, sendo matéria básica para a formação e a seleção dos funcionários públicos, os chamados mandarins. Através da influência da cultura chinesa no leste asiático, a ideologia confucionista se espalhou pelos países da região, como o Japão, a Coreia e o Vietnã. No século XII, o filósofo Zhu Xi comentou os quatro livros confucianos e se tornou o principal nome da escola neoconfucionista. Em 1912, com a proclamação da República da China por Sun-Yat-Sen, o país abandonou a doutrina confucionista como religião oficial do estado chinês. Durante a Revolução Cultural Chinesa (1966-1976), na República Popular da China, o Confucionismo foi atacado pelo governo comunista chinês como um elemento cultural ultrapassado e contrário à ideologia comunista. Na época, o líder chinês Mao-Tsé-Tung chegou a profanar o túmulo de Confúcio em Qufu. Após a morte de Mao, em 1976, porém, o Confucionismo começou a ser reabilitado na China como um importante patrimônio cultural do país. Fontes: E-Biografia História – Confucionismo Fraterno abraço, Rodrigo

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Pensamentos atribuídos a Pitágoras – parte 7

Prezado leitor, Seguimos dando sequência aos posts relacionados a alguns pensamentos que foram atribuídos a Pitágoras, filósofo e matemático grego, bem como examinando-os. “Todas as coisas são números” Pitágoras desde antes de seu nascimento trazia mistérios e que até hoje são estudados, como por exemplo, a Numerologia. Meu nobre amigo André, escreveu em seu post a respeito disso, o seguinte: “Mnêsarco, pai de Pitágoras, foi visitar o oráculo de Pítias, antecessor do oráculo de Delfos, a fim de saber qual os desígnios de seu filho, que ainda estava no ventre de sua mãe. O oráculo olhando para o casal disse que o filho deles iria ser um semi-deus. Um homem que seria divino e humano e que marcaria o rumo da vida na terra.” Mas de que forma isso aconteceria? André então cita: “Na matemática, o teorema de Pitágoras é uma relação entre os comprimentos dos lados de qualquer triângulo retângulo (…) Entendendo de um jeito misterioso que o cerne do Teorema de Pitágoras é a síntese do Pai Criador e da Mãe Natureza para a geração dos filhos.” Dito isso, para Pitágoras a relação numérica com a vida na Terra é direta, em todos os sentidos. Cada letra, um número. Uma palavra, uma operação matemática, um texto, uma equação. E assim segue: livros, partituras musicais, pinturas, esculturas, construções, uma infinidade de coisas na natureza, os números naturais. Interessante observar que em sua grande maioria, as coisas são produtos de um trabalho, o exercício da arte que o homem traz consigo na forma de dom e dele faz seu próprio uso, mostrando para a humanidade sua missão. Para aquele que fala a verdade do Sol, a filosofia veio em forma de talento, não apenas como um dom, sendo destacados os números. Na música foi o responsável por trazer as escalas tonais, algumas conhecidas como oitavas. Alguns milênios depois, os instrumentos também foram construídos com base nesse desenvolvimento, dando origem ao piano, ao violino e outros que atualmente são conhecidos. Podemos entender que música é então uma matemática pela ligação direta com os números. Outra constatação da visão de Pitágoras é o triângulo, posto em uma de suas formas clássicas, o triângulo retângulo e o seu pensamento, nomeado como Teorema de Pitágoras. Graças à essa percepção o mundo não é mais o mesmo. Novos pensamentos, novas teorias, novas profissões, todos ligados aos números em sua essência. Só Pitágoras para enxergar além do mundo material e perceber o alcance disso. Assim a sua escola traz o estudo dos números, também conhecido como numerologia pitagórica e, a exemplo das notas musicais que complementam nas oitavas (escalas de 7 notas), nesse caso a escala segue entre 1 e 9. Um exemplo que posso trazer é o tema que tratamos em nossa primeira live, a respeito da ótica pitagórica para o ano de 2023. Estes algarismos do ano somados resultam no número 7, propositalmente ou não, mesmo número deste post. Quer saber mais? Converse com meu amigo e parceiro do site, André (perfil Instagram @andreastrologia ). Sigamos aprendendo. Um abraço Rodrigo Sibut Vieira

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A Escada do Guerreiro – Ordem

ORDEM O karatê é uma arte marcial cujo praticante tem em seus ensinos o Budo, que significa o Caminho do Guerreiro. Nesse caminho está presente a ordem, que é uma disposição regular e metódica que remete à organização e que numa outra ótica, é também um conjunto regras e leis. Ordem é uma das palavras que está presente na bandeira nacional e que no dojo tem o mesmo significado: a defesa e manutenção de tudo que funciona de maneira positiva, a guarnição do que é certo e bom, em todos os aspectos da vida nacional. Ela está presente nas graduações (Faixa Branca/Kyu -> Faixa Preta/Dan), está presente na hierarquia do dojo (Shihan, Senpai, Kohai) como também quando os alunos se dispõem no tatame aguardando a entrada do Sensei antes de iniciar a aula, do mais para o menos graduado. A ordem mostra, confirma a colocação e a arrumação das coisas no seu devido lugar.   A ordem é demonstrada na prática em diversos lugares, incluindo o comportamento, porque ela acompanha o respeito, a disciplina e a obediência, logo o karatê sem ordem não seria uma arte marcial. Hitotsu – dojo nomino karate to omou na Primeiro – o karate não se limita apenas ao dojo Niju Kun – Funakoshi Gichin OSS Rodrigo Sibut Vieira

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Teorema de Pitágoras

Pensamentos atribuídos a Pitágoras – parte 6

Prezado leitor, Seguimos dando sequência aos posts relacionados a alguns pensamentos que foram atribuídos a Pitágoras, filósofo e matemático grego, bem como examinando-os. “Com ordem e com tempo encontra-se o segredo de fazer tudo e tudo fazer bem” É admirável constatar a sabedoria de Pitágoras, que mostra com poucas palavras como é a vida por aqui. Ordem e Tempo são duas palavras chave para o andamento da vida. Ordem é a demonstração da obediência e de que tudo tem um momento, o tempo certo para acontecer. E o retorno, o que vemos é o reflexo, tudo fazer bem. Tudo no Universo ocupa seu lugar, tudo tem um lugar, inclusive o tempo. É assim na natureza, é assim com os homens… Tempo de iluminar com Sol. Tempo de clarear com a Lua. Tempo de chover. Tempo de secar. Tempo de preparar a terra, de arar. Tempo de adubar e plantar. Tempo de cultivar, regar. Tempo de acompanhar o crescer. Tempo de colher, de recolher. Tempo de movimentar. Tempo de nascer. Tempo de morrer. Tempo de renascer. Compreender a ordem é confirmar a superioridade na obediência, é a sabedoria e o progresso em curso. Fazer tudo e tudo fazer bem é um caminho de evolução, de paz. De fazer a paz. Um abraço, Rodrigo Sibut Vieira

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Objetivo, Shotokan

A Escada do Guerreiro – Respeito

RESPEITO Na sua origem em latim, a palavra respeito significava “olhar outra vez”. Assim, algo que merece um segundo olhar é algo digno de respeito. É um sentimento, o nosso cartão de visita aonde quer que estejamos. Ele está ligado à obediência, ao apreço, à consideração, à disciplina. O respeito é também um dos valores mais importantes do ser humano e tem grande importância na interação social, pois impede que uma pessoa tenha atitudes reprováveis em relação a outra.   Um dojo tem as suas próprias regras e segui-las é demonstrar respeito, tanto ao dojo como ao Sensei. Que exemplos de regras podemos ver em um dojo?  – Observar os avisos dispostos na parede, em especial na entrada do tatame; – Fazer a saudação ao entrar e sair do tatame; – Usar o karate-gi (kimono) durante os treinos; – Silenciar a mente no momento conhecido por Mokuso; Ele também pode ser visto no silêncio quando aguardamos a presença do Sensei para o início da aula dentro do tatame, ou numa explicação do Sensei durante os treinos, ensinando um movimento de ataque ou defesa, ou ainda num movimento de um kata. Podemos vê-lo presente também com a obediência dos karatecas seguindo o grau das faixas, à autoridade, respeito por si e pelas regras.  Dentro disso, uma das importantes questões é que para ser respeitado, antes é preciso saber respeitar, o que não significa concordar com outra pessoa, mas não discriminar ou ofender essa pessoa por causa da sua forma de viver ou suas escolhas.   “HITOTSU! REIGI O OMONZURU KOTO!” Primeiro, Respeito acima de tudo! DOJO KUN OSS Rodrigo Sibut Vieira

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Teorema de Pitágoras

Pensamentos atribuídos a Pitágoras – parte 5

Prezado leitor, Seguimos dando sequência aos posts relacionados a alguns pensamentos que foram atribuídos a Pitágoras, filósofo e matemático grego, bem como examinando-os. “Ajuda teus semelhantes a levantar a carga, mas não a carregues” Um aspecto bem observado por Pitágoras na convivência em sociedade são as contribuições que cada indivíduo traz, para que o cooperativismo e companheirismo sejam melhor vistos e até praticados. Nesse sentido, uma sociedade em que cada um sabe o seu papel, fica melhor organizada, com mais facilidade em compreender as dificuldades e trabalhos que surjam pelas necessidades. A atitude de auxiliar o semelhante é uma característica inerente ao ser humano, sendo que muitos ainda vão além em suas contribuições. E é nesse ponto que Pitágoras chama a atenção, pois para alguns de nós, o ato de auxiliar faz com que o sentimento de responsabilidade se estenda além dos próprios limites, o que acaba por trazer algumas consequências não tão boas, afinal, responsabilidades também tem limites, tendo no compromisso e na pontualidade apoio fundamental para o estabelecimento desses limites. Portanto, auxiliar o próximo quando ele estiver num momento da vida passando por dificuldades é uma boa atitude. O importante é não fazer, nem deixar com que a dificuldade do próximo se torne a sua também, porque cada um tem o seu próprio plantio, portanto, sua própria colheita. Saber dizer sim, quando é para dizer sim e saber dizer não, quando é para dizer não. Isso demanda exercício de companheirismo e amizade. Facilita. Um abraço. Rodrigo Sibut Vieira

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A Escada do Guerreiro – Disciplina

DISCIPLINA Em nossa escada, o primeiro degrau. Disciplina – É fazer o que precisa ser feito, mesmo quando você não quer fazer. E em que a disciplina implica na busca do objetivo de um karateca? Ainda que mude conforme a caminhada, é possível iniciar dizendo que um dos objetivos é buscar a própria perfeição, seguindo o Budo. É um trabalho contínuo, sem data para conclusão, porque os aprendizados e ensinamentos são eternos e eles se unem aos valores e princípios trazidos pelo Sensei no dojo. Sendo assim a disciplina para o karateca é sinônimo de constância e persistência aplicar. É praticar o que aprende, que está além das técnicas, mas que também são os valores e princípios, em sua vida. Hitotsu – karate-do no shugyo wa issho de aru Primeiro – o aprendizado do Karate é uma busca para vida toda Niju Kun – Funakoshi Sensei   OSS Rodrigo

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Teorema de Pitágoras

Pensamentos atribuídos a Pitágoras – parte 4

Prezado leitor, Seguimos dando sequência aos posts relacionados a alguns pensamentos que foram atribuídos a Pitágoras, filósofo e matemático grego, bem como examinando-os. “O que fala semeia; o que escuta recolhe.” Novamente Pitágoras traz a responsabilidade para o indivíduo, trazendo também o pensamento para uma boa convivência em sociedade, em especial quando esclarece a respeito do poder da palavra falada. A pessoa que fala também escuta, quer dizer, ela planta, ela colhe, ela recolhe. Minha mãe, fonoaudióloga, dizia que a fala é a realização, a concretização do pensamento, portanto, nenhuma fala acontece sem que antes a palavra passe pelo pensamento. Algumas vezes ouvimos, ou ainda dizemos que “falamos sem pensar”, quando a realidade é que falamos sem prestar atenção nas palavras que estão sendo ditas. Então o importante em tudo isso é mudar a postura, buscar estar atento aos pensamentos, às palavras que por ele passam, ao que se fala e também ao que se escuta. Tal postura é conhecida no âmbito da arte marcial como Zanshin que significa algo como “a mente sem os atrapalhos”, a mente plenamente focada na tarefa, sem restos de outros pensamentos esfumaçando a nossa atenção. Zanshin significa também “mente contínua” e se refere a um estado de constante atenção mostrando assim que é uma postura necessária em nosso dia a dia, seja no trabalho, nos estudos, nos cuidados com a casa, com a família, com os filhos. Uma mente que baixa a guarda e se dispersa facilmente dá brecha para a insegurança e a baixa produtividade, por isso estar em Zanshin é também estar preparado em uma situação de risco real. Em outro âmbito, agora no religioso essa postura é conhecido por “vigiai e orai”. Vigiar é estar em guarda, estar atento, sempre alerta, portanto, vigilância e cautela espiritual. Orar é falar com Deus, é agradecer, é pedir a quem tem para dar. Orar é falar também, afinal costumamos dizer que uma pessoa que sabe se expressar em sua fala, tem boa oratória, não é? Assim, como se diz na sabedoria popular, palavra falada é igual flecha atirada, ou prego que marca a madeira, a lição que Pitágoras nos traz então é para que tenhamos a devida atenção com o que falamos, tanto para nós mesmos como para os outros, pois somos responsáveis diretos por isso. Um abraço, Rodrigo

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Educação Funakoshi

A Escada do Guerreiro – A Saga

A SAGA Interessante ver como aprendemos a caminhar, porque muitas das vezes que caímos, a reação natural é nos levantarmos. No sentido prático, caminhamos e caímos muitas vezes. Nas primeiras vezes, nossos pais nos auxiliam a levantar, mostrando a confiança daqueles que estarão sempre ao nosso lado durante toda a nossa vida. Isso também acontece com as quedas que não são físicas. São planos, sonhos e visões que temos nos pensamentos e que por alguma razão não foram possíveis de concretizar. Ter um restaurante, um mercado, um casamento, filhos, ou ser faixa preta de alguma arte marcial são planos que muitas pessoas tem, mas nem sempre se realizam. É trabalhoso entender esses sinais quando a negativa se apresenta. Insistir seria teimosia? Então a palavra é persistir. Há inúmeros casos de pessoas que começaram um negócio, faliram e se reergueram. Alguns poucos ainda faliram mais de uma vez seus próprios negócios até conseguirem atingir o sucesso. Mas e as dificuldades pessoais? Quantos enfrentaram e ainda enfrentam as dificuldades e barreiras que aparecem pela vida? Os obstáculos tornam-se mais complexos, pois envolvem sentimentos e outras áreas que não são materiais. Medo, nervosismo, ansiedade, problemas de saúde são alguns exemplos. Há alguma experiência na bagagem que pode ser usada ou não, conforme a necessidade. Toda nova experiência é uma oportunidade de aprendizado, assim como rever o que se aprendeu é uma oportunidade de melhoria. Assim aconteceu comigo quando completei meus 46 anos de idade. Foi o dia que eu retornei ao tatame, um local de treino de arte marcial. Até aquele dia todas as vezes que eu havia pisado no tatame foram na pré-adolescência com 10, 11 anos de idade, quando eu treinava judô. Durante esses pouco mais de 30 anos foram muitas as vezes que caí e levantei, passando por situações que pensei que não teria mais forças para superar. O retorno ao tatame foi umas das melhores coisas que me aconteceu nessa vida. Eu vinha de um sedentarismo que estava me consumindo, sem perceber, fruto de uma condição de pensamentos e uma forma de enxergar a vida. Ao chegar na Academia de Artes Marciais Fernandes ouvi pela primeira vez e diretamente do Sensei Lauro, a seguinte frase: “Vista seu kimono e mude sua vida!”. Essa frase me fez refletir, examinar o que eu queria mudar na minha vida. De fato, eu queria mais saúde, mas eu tinha entrado numa condição que não me proporcionava a continuidade. O importante foi perceber que tempo não era uma variável a ser considerada, então me pus a trabalhar como podia. Ouvi também três palavras cruciais nesse processo: FOCO, DISCIPLINA e CONSTÂNCIA. Naquela época eu trabalhava em um estado diferente de meu domicílio, voltando às sextas feiras para Curitiba, indo treinar quando podia nas noites de sexta e manhãs de sábado. Quando comecei a pegar gosto pelo treino, senti necessidade de mais movimentação. Consciente que não poderia prejudicar meu corpo a ponto de me tirar novamente dos tatames, fui buscar uma alternativa para exercício durante a semana, a fim de complementar os treinos de karatê. Escolhi a natação, que de duas a três vezes por semana complementava os exercícios e me dava a oportunidade de melhorar ainda mais minha saúde. Nesse interim, a academia mudou para outro endereço. No novo estabelecimento há três grandes colunas e uma escada. O Sensei Lauro com sua sabedoria e o auxílio de amigos fez uma coisa bem legal: colocou nas três colunas as palavras FOCO, DISCIPLINA e CONSTÂNCIA e nos degraus da escada, algumas palavras que integram os valores da academia, do Sensei e sua família. Se pensarmos, cada degrau traz um esforço a ser desenvolvido por nós, aprendizes. Esse esforço deve ser contínuo em nossos pensamentos e práticas, bem como complementar, pois visualizar as palavras diversas vezes torna-se um incentivo, especialmente quando sentimos alguma dificuldade. Esse insight inclusive eu tive durante uma conversa com o Sensei Lauro. Percebi alguns alunos subindo e lendo palavra por palavra. Indo mais adiante, percebi que essa leitura pode levar algum tipo de auxílio mais profundo à outras pessoas, mostrando que o karatê é muito mais que uma arte marcial, mais ainda que um modo ou uma filosofia de vida. Os degraus? Disciplina, Respeito, Ordem, Autocontrole, Resiliência, Persistência, Treino, Aperfeiçoamento, Equilíbrio, Força, Perseverança, Qualidade de Vida, Filosofia de Vida, Dedicação, Objetivo, Educação, Foco, Superação, Resultados, Vitórias. Inicie com disciplina para alcançar as vitórias. Espero que a sequência dos posts, todas as quartas-feiras, traga uma boa leitura. Sempre que puder, compartilhe com os familiares, amigos, colegas de trabalho e todos que conhece. Vista o Seu Kimono e Mude Sua Vida!! OSS!! Rodrigo Sibut Vieira

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