Lao-Tsé e o Tao-Te-Ching
Olá. Dando sequência e continuidade nos estudos, inicio trazendo algumas frases que compõe a filosofia do Tao, trazida por Lao-Tsé, também conhecido por Lao-Tzu ou Lao-Tzi. Na esperança que acompanhem, que possamos seguir juntos pelo oriente de Lao-Tsé. Bons estudos! Lao-Tsé (604-517 a.C.) foi um filósofo, a quem se atribui a criação do Taoísmo, com a intenção em se obter a “paz absoluta”. Nascido em Chu, província de Hunan, na China, na época da dinastia “Zhu” (1045-256 a. C.) foi contemporâneo de Kung Fu Tsé (Confúcio), de quem foi discípulo, tendo se tornado o guardião dos arquivos do Tribunal Imperial, e por sua sabedoria atraiu muitos seguidores. Ele desejava que a sua sabedoria, transformada agora em filosofia, fosse apenas um modo natural de vida tendo como base a bondade, serenidade e respeito, ensinando que a conduta de uma pessoa deve ser governada pelo instinto e pela consciência e que tudo deve acontecer no seu devido tempo. Em 550 a. C., atendendo a um pedido de um de seus discípulos, escreveu 81 versos que seriam a síntese de seus ensinamentos, sua sabedoria. Esses ensinamentos viriam a formar o livro Tao-Te-Ching, sendo: Tao: Infinito, a Essência, a Consciência Invisível, o Insondável, o como, de como as coisas acontecem; Te: que significa força, virtude de acordo com os valores orientais; Ching: livro, escrito, manuscrito; Portanto Tao-Te-Ching significa O livro de como as coisas funcionam no universo, de acordo com o Tao, literalmente. “A alma não tem segredo que o comportamento não revele” Lao-Tsé ensinava que nenhuma tarefa deveria ser apressada, que tudo deve acontecer no seu devido tempo e como escreveu no verso supracitado, ele ensina que o tempo mostra quem são realmente as pessoas, baseados em suas práticas revelando assim a própria essência, guardadas em sua alma. É um ensino importante pois revela como podemos buscar o progresso de nossa essência em meio às dificuldades que estamos sujeitos a encontrar, sejam elas pessoais e/ou profissionais. No desenvolvimento disso, aprendemos as imperfeições do outro como também as nossas através da empatia, por exemplo, que é a busca de se colocar no lugar do próximo, entender as suas dificuldades e até sentir a dor dos seus problemas. Aprendemos também que é possível conhecer mais dos comportamentos e das coisas pelo exemplo que vemos nos outros, mas que é pela prática que se sente a dor, ou por outra palavra, que se adquire a experiência. Acredito que em um desdobramento desse ensino é como se faz a amizade, afinal é pelo comportamento que os amigos se aproximam, ou seja, por afinidade, e na sequência se desenvolvem, no exercício onde duas ou mais pessoas querem o bem umas das outras, portanto buscam compreender a situação atual do amigo, falam dos problemas com confiança, apontam os pontos de melhoria sem melindre e assim, colaboram para o trabalho e o progresso acontecer, tudo isso com amor. Abraços, Rodrigo Sibut Vieira