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Autoconhecimento

[LIVE] – Autoconhecimento

Olá meus amigos! Tivemos a nossa segunda live do Sabedoria Oriental, de tema “Autoconhecimento“, com a participação do Jhonathan Santos, especialista na indústria e do professor Rodrigo. Por se tratar de um tema amplo, o vídeo iniciou explorando a respeito de Tales de Mileto e logo na sequência foram abordados alguns exemplos práticos da vida profissional e pessoal, compartilhando assim algumas experiências bem interessantes. Como sempre, um momento bem legal com uma excelente oportunidade para aprendizado. Quero agradecer a disposição e disponibilidade do meu amigo Jhonatan, com quem estou podendo contar, pois sem ele essa live não seria possível acontecer. Continuo com o pedido: Se inscrevam no canal e ativem o sininho para nos acompanhar. E comentem aqui também! Deixem suas sugestões de temas para as próximas lives!! Abraços Rodrigo

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Criar intuito de esforço

Dojo Kun – Criar intuito de esforço

Criar intuito de esforço Dojo Kun A física clássica nos mostra que para sair da inércia, um corpo precisa que uma força maior que a sua própria massa se faça presente, resultando assim em movimento. E quando a inércia é comportamental? Existem diversos indicadores e há quem diga que exista um lugar de nome zona de conforto, lugar esse ocupado por adeptos momentâneos da procrastinação. Para sair desse local, ou desse estado momentâneo é preciso um esforço, numa simbologia dar um passo. É preciso então criar um intuito de esforço, exercer a busca, gerar o movimento. Uma espécie de “motor” que leva a pessoa aonde ela quiser. Não é uma tarefa fácil, principalmente quando o esforço precisa vir da própria pessoa. É um movimento que exige determinação no querer da pessoa e quando ela se percebe nesse movimento, o propósito se revela, facilitando com que o objetivo que ela busca, seja atingido com a intenção desejada. Na infância, os pais são os principais responsáveis por criar esse intuito de esforço. É pela obediência que o movimento acontece, em especial quando se percebe uma desmotivação na criança. Nessa hora que a palavra entre pais e filhos ganha corpo e confiança mútua. “Se há esforço, sempre há realização” Jigoro Kano – Fundador do Judo No tatame a repetição é uma das características de se criar intuito de esforço, por conta das incontáveis correções que o sensei aplica em seus alunos. Ser corrigido é da vida do aluno e é entendendo que, quando ele se coloca como aprendiz, os resultados aparecem. São horas, dias, meses, anos no kihon, no kata, no kumite, em todos os momentos buscando a colocação de um movimento em seu melhor lugar e à medida que o tempo passa, acontecem os exames de faixa, os campeonatos, seminários e conforme a condição de cada um. OSS Rodrigo Sibut Vieira

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MOKUSO - A Arte em Silenciar

MOKUSO – A Arte em Silenciar

MOKUSO A Arte em Silenciar Mokuso literalmente significa “silêncio/quieto” (moku) + “pensamento/mente” (so), quer dizer um tipo de meditação no sentido de buscar tranquilizar a mente, limpar a mente de pensamentos excessivos, em busca da concentração. A prática dita que antes de começar o treino na arte marcial, o aluno deve limpar a mente de diversas influências que não sejam compatíveis com o momento afim de “liberar” espaço para absorver os conhecimentos. Após os treinamentos o aluno deve fazer uma revisão no que aprendeu, deixando fluir os pensamentos, fixando em sua memória o que estudou. Como é a prática no dojo? Todos se acomodam em seiza e seguindo o comando – “Mokuso!” – feito em voz alta pelo sensei ou pelo senpai, fecham os olhos dando inicio ao esvaziamento dos pensamentos. Durante esse tempo, cuja duração média é de um minuto, busca-se fazer a respiração usando a área abdominal, região conhecida na arte marcial por hara. O momento encerra geralmente por comando vocal também – “Mokuso Yame!” E quando não estou no dojo, posso praticar mokuso? Não só pode, como deve. Meditar com um propósito é excelente para a organização diária. Por exemplo: aos estudantes que vão passar por um teste, se em momentos anteriores ao teste praticarem o mokuso, irão se sentir mais relaxados e confiantes, afastando sensações como a ansiedade e a confusão de ideias, concentrando para o momento pelo qual irão passar. A prática se estende: em casa ao levantar pela manhã, antes dos afazeres ou antes de se deitar em revisão, identificando o que aconteceu de ruim e de bom. Já no trabalho pode ser feito antes de reuniões importantes, ou ao aprender um idioma, ou ainda antes de uma entrevista de emprego, e também ao ser o protagonista de uma palestra ou seminário. Enfim há uma infinidade de momentos para a aplicação do mokuso. Traga nos comentários quando você tem o seu momento! O Arbusto Amigo O fazendeiro contratou um carpinteiro para arrumar algumas coisas em sua fazenda, e o primeiro dia do carpinteiro foi bem difícil: O pneu do seu carro furou, a serra elétrica quebrou, ele machucou a mão, e na hora de ir embora o seu carro não funcionou. Então o fazendeiro então ofereceu-lhe uma carona até sua casa, e durante todo o caminho, o carpinteiro se manteve calado, sequer pronunciou uma palavra. Quando chegaram à sua casa, o carpinteiro parou junto a um pequeno arbusto que ficava ao lado da porta de entrada. Em momento de silêncio continuo e de olhos fechados, ele gentilmente tocou as pontas dos galhos com as duas mãos. Na sequência, abriu os olhos e para surpresa do fazendeiro, o carpinteiro convidou o fazendeiro para entrar e conhecer sua família. Assim que abriu a porta, os traços tensos em seu rosto transformaram-se em um grande sorriso, beijando e abraçando seus filhos, que vieram correndo ao seu encontro. Em seguida abraços e beijou carinhosamente sua esposa. Um pouco mais tarde, depois do jantar, o carpinteiro acompanhou o fazendeiro até o carro, e assim que eles passaram pelo arbusto, ele perguntou: – Porque você, além de permanecer em silêncio, tocou na planta antes de entrar em casa? – Ah! Esta é o meu Arbusto Amigo. Eu sei que não tenho como evitar alguns problemas durante o meu dia, mas não posso deixar que eles me atrapalhem o tempo que tenho com minha família, que são as coisas mais preciosas que tenho nesta terra. Então, todas as noites, quando chego, eu limpo meus pensamentos, deixando os meus problemas com este arbusto e os pego no dia seguinte, antes de sair. E por incrível que pareça, todas as manhãs, quando eu volto pra buscar os meus problemas, eles parecem não ter nem metade do tamanho que tinham quando os deixei na noite anterior! Abraços Rodrigo Sibut Vieira

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Fidelidade para com o verdadeiro caminho da razão

Dojo Kun – Fidelidade para com o verdadeiro caminho da razão

Fidelidade para com o verdadeiro caminho da razão Dojo Kun Em sua definição, fidelidade é o termo com origem no latim fidelis, que significa uma atitude de quem é fiel, de quem tem compromisso com aquilo que assume, evidenciando assim a responsabilidade. Razão e emoção são popularmente substituídos por cérebro e coração, respectivamente. O verdadeiro caminho da razão é onde se busca o equilíbrio. Equilibrar corpo, mente e espírito, uma tarefa nada fácil de executar, mas com grande potencial para ser cumprida. Na infância o indivíduo age em grande parte pela emoção, sendo ainda dominado pelo instinto, visto sua fragilidade e a busca pela segurança em seus pais. Com o passar do tempo e conforme a educação que recebe, ele passa a conhecer alguma coisa relacionada ao que é certo e ao que é errado, filtrando assim para si o que considera de melhor para a vida, exercitando a escolha. Indo para o âmbito do karate, a fidelidade é também uma expressão usada para denominar aquilo que tem confiança e constância. Ao buscar o equilíbrio como indivíduo, nessa constância observa-se a perseverança nos treinos e a confiança no sensei. O treinamento não é composto apenas por kihon (os movimentos básicos), kata (uma simulação/forma de luta) e kumite (a luta propriamente dita).  As palavras do sensei são ensinos também, pois orientam a respeito da ordem, do caminho reto, da gentileza ou cortesia. São palavras que traz pensamentos que trabalham nossa memória, bem como o nosso “eu” atual, esse que estamos querendo mudar, transformar. Confiar no que é ensinado é perceber, ver que o sensei além de falar, ele pratica e à medida que o tempo passa, esse grau de confiança no sensei chega no nível do entendimento da fidelidade para com o verdadeiro caminho da razão. OSS Rodrigo Sibut Vieira

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A Evolução Humana

Lao Tsé – A Evolução Humana

“É fácil apagar as pegadas; difícil, porém, é caminhar sem pisar o chão” Fiquei imaginando quando Lao-Tsé trouxe esse pensamento, considerando o local onde vivia, os costumes da época, inclusive o olhar e a prática relacionados indo além de corpo e mente, conhecendo o espírito. Relembrando assim todos os momentos desde recém nascido até a melhor idade, quando chega a morte, o desencarne. Momento então que a pegada daquele corpo se apaga em definitivo. É durante este intervalo (recém nascido <–> melhor idade) que aprendemos a caminhar, ao meu ver, de duas maneiras que se interagem: de modo material e de modo comportamental/espiritual. Da primeira maneira, é como a grande maioria aprende: buscando o equilíbrio. Ficar em pé, caminhar e explorar os espaços até então desconhecidos. O ser cresce, vai à escola, pratica esportes, brinca, pula, estuda, se liga com Deus, namora, forma uma família, trabalha de acordo com sua aptidão, acumula seus bens. A idade avança e cumpre seu papel. Tudo isso não necessariamente nessa mesma ordem. “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” Tomé, apóstolo de Jesus perguntou: “Senhor, não sabemos para onde vais; como então podemos saber o caminho?” Respondeu Jesus: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim.” Jesus ensina que é por ele que se vem até o Pai. Ele é o caminho. Momento então em que se corrobora o pensamento de Lao-Tsé, alguns milhares de anos antes. Quando o filósofo taoísta disse ser mais difícil caminhar sem pisar o chão, acredito que ele falou da vivência de experiências diversas no sentido de equilíbrio também, aprimorando o comportamento, o espírito buscando o polimento do caráter, da ética e da moral, do respeito, vivências essas que levam o ser humano a ser, em sua plenitude, honesto, sincero, verdadeiro, com firmeza e convicção que o caminho por onde caminha é o certo. Na arte marcial existe também o caminho, conhecido por Do (Dô). Esse caminho tem o mesmo propósito de aprimorar o ser que pratica a arte, seja o Judô, o Karate-Do, Aikido e outras de origem japonesa. O caminho do guerreiro é conhecido por Budo, sendo que os samurais seguiam o código de virtudes morais: o Bushido. No karate-do existe o Dojo Kun, são lemas que balizam a caminhada do aluno ao longo de sua vida dentro da arte marcial, cujo entendimento aprimora com o passar do tempo, conforme o grau de entendimento do aluno, mais adiante, do sensei. E onde é que o aluno busca pelo conhecimento? No Dojo, em tradução livre, Lugar do Caminho, ou seja, é o local onde está o caminho do karatê, o caminho das mãos vazias, o karate-do. E para você, como é caminhar sem pisar no chão? Abraços, Rodrigo Sibut Vieira

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