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O Tempo na ótica de Lao-Tsé

O Tempo na ótica de Lao-Tsé

“O tempo é uma coisa criada. Dizer ‘não tenho tempo’ é como dizer ‘não quero’ “ Lao-Tsé   Sendo uma criação, o tempo na ótica de Lao-Tsé mostra que é preciso buscar entendê-lo da melhor forma, medi-lo de maneira compreensível, controlá-lo mesmo sabendo que ele é o comandante, visualizá-lo para não se perder na vida. Assim surgiram diversas maneiras de interpretá-lo. Pela sua importância, que por vezes não é levada em conta, há o que posso dizer de abuso da livre escolha que o homem apresenta para atender alguns de seus próprios interesses, causando algumas vezes desencontros. Intangível, ele dita o ritmo, o compasso, traz a harmonia. Invisível e Onipresente, mostra que é preciso buscar alternativas para que seja percebido, cada vez mais, com mais clareza. Incomensurável, cabe aonde for colocado, sem sobrar ou faltar. “O tempo é como um rio. Você nunca poderá tocar na mesma água duas vezes, porque a água que já passou, nunca passará novamente. Aproveite cada minuto de sua vida e lembre-se: Nunca busque boas aparências, porque elas mudam com o tempo. Não procure pessoas perfeitas, porque elas não existem. Mas busque acima de tudo, um alguém que saiba o seu verdadeiro valor.”   Esse pensamento de autoria desconhecida traz uma visão de como o tempo é um presente e poder dá-lo para alguém, no sentido de estar junto e prestar atenção, torna o momento especial. Isso porque transforma uma parte da vida que não volta, mas é gravada na memória dos envolvidos, dando ênfase para a oportunidade do momento presente. Afinal de contas, quanto tempo que o tempo tem? O Edu da FWK, um amigo que a vida me trouxe, costuma dizer, ou como ele mesmo diz “provocar” em seus treinamentos, apresentações e rodas de conversa, o seguinte: você não pode ou não quer? O que há de prejudicial ou de útil nessa escolha? Vejo também que o pensamento de Lao-Tsé está intimamente ligado ao compromisso, a responsabilidade, a postura séria, ao caráter. Logo, aquele que diz que não tem tempo, para ele, está mesmo dizendo que não quer fazer.  Seja essa tarefa um encontro, uma reunião, uma conversa, um compromisso assumido. Contextualizando para os dias atuais, um projeto, um novo negócio, um trabalho, uma promoção. E para você que lê, o que é o tempo? É de sua própria criação? Deixe seus comentários. Abraços, Rodrigo Sibut Vieira

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A Evolução Humana

Lao Tsé – A Evolução Humana

“É fácil apagar as pegadas; difícil, porém, é caminhar sem pisar o chão” Fiquei imaginando quando Lao-Tsé trouxe esse pensamento, considerando o local onde vivia, os costumes da época, inclusive o olhar e a prática relacionados indo além de corpo e mente, conhecendo o espírito. Relembrando assim todos os momentos desde recém nascido até a melhor idade, quando chega a morte, o desencarne. Momento então que a pegada daquele corpo se apaga em definitivo. É durante este intervalo (recém nascido <–> melhor idade) que aprendemos a caminhar, ao meu ver, de duas maneiras que se interagem: de modo material e de modo comportamental/espiritual. Da primeira maneira, é como a grande maioria aprende: buscando o equilíbrio. Ficar em pé, caminhar e explorar os espaços até então desconhecidos. O ser cresce, vai à escola, pratica esportes, brinca, pula, estuda, se liga com Deus, namora, forma uma família, trabalha de acordo com sua aptidão, acumula seus bens. A idade avança e cumpre seu papel. Tudo isso não necessariamente nessa mesma ordem. “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” Tomé, apóstolo de Jesus perguntou: “Senhor, não sabemos para onde vais; como então podemos saber o caminho?” Respondeu Jesus: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim.” Jesus ensina que é por ele que se vem até o Pai. Ele é o caminho. Momento então em que se corrobora o pensamento de Lao-Tsé, alguns milhares de anos antes. Quando o filósofo taoísta disse ser mais difícil caminhar sem pisar o chão, acredito que ele falou da vivência de experiências diversas no sentido de equilíbrio também, aprimorando o comportamento, o espírito buscando o polimento do caráter, da ética e da moral, do respeito, vivências essas que levam o ser humano a ser, em sua plenitude, honesto, sincero, verdadeiro, com firmeza e convicção que o caminho por onde caminha é o certo. Na arte marcial existe também o caminho, conhecido por Do (Dô). Esse caminho tem o mesmo propósito de aprimorar o ser que pratica a arte, seja o Judô, o Karate-Do, Aikido e outras de origem japonesa. O caminho do guerreiro é conhecido por Budo, sendo que os samurais seguiam o código de virtudes morais: o Bushido. No karate-do existe o Dojo Kun, são lemas que balizam a caminhada do aluno ao longo de sua vida dentro da arte marcial, cujo entendimento aprimora com o passar do tempo, conforme o grau de entendimento do aluno, mais adiante, do sensei. E onde é que o aluno busca pelo conhecimento? No Dojo, em tradução livre, Lugar do Caminho, ou seja, é o local onde está o caminho do karatê, o caminho das mãos vazias, o karate-do. E para você, como é caminhar sem pisar no chão? Abraços, Rodrigo Sibut Vieira

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ZELO

Lao-Tsé – O Zelo

“Tome cuidado com o fim como você faz com o começo” Ao ler esse pensamento recordei-me a respeito do zelo. O fator que realiza essa conexão zelo <–> cuidado é a atenção, a importância dada nas atitudes, palavras, movimentos que faço em minha vida para que possa obter o resultado que estou esperando e querendo. Um dos grandes desafios na vida ainda após iniciar um projeto, uma caminhada, uma mudança é ter constância, perseverar no propósito até a conclusão da tarefa, o objetivo seja atingido, a vitória seja conquistada. Quando usamos do zelo, do cuidado, empregamos uma energia especial, mostrando o esforço e dedicação no inicio, mas ao longo do tempo à medida que se percorre o caminho ainda é comum outras forças aparecerem para atrapalhar a chegada ao objetivo. Tais forças estão ligadas à nossa imperfeição, sendo algumas delas: preguiça, procrastinação. É importante que se apliquem métodos de prevenção ou detecção nesse sentido. O que venho buscando aplicar comigo para mitigar e manter longe aquelas forças que atrasam: manter a disciplina através do cumprimento da palavra, ser pontual nas responsabilidades, com a consciência de que faço o melhor, portanto emprego o que tenho de melhor em mim para a realização dos objetivos. HITOTSU – MAKOTO NO MICHI O MAMORU KOTO FIDELIDADE PARA COM O VERDADEIRO CAMINHO DA RAZÃO DOJO KUN Outra analogia que se pode fazer é a respeito da Lei Universal conhecida por Lei da Semeadura. Esse processo mostra que existem alguns passos inerentes, tais como: preparar, adubar, regar e cultivar. Numa ótica simples para plantar é preciso preparar e adubar a terra, na sequência plantar, regar e cultivar e depois de um tempo, colher. Contextualizando para a pessoa, o ser, seus pensamentos e ideias, suas ações, razões e vontades, pergunto: Quais sementes escolho plantar? Qual o terreno onde serão plantadas essas sementes? Que tipo de adubo devo usar? Como faço o cultivo? E rego com o que? Só depende da pessoa, a colheita? O importante é chegar no objetivo com a mesma energia, compromisso, responsabilidade, zelo e cuidado. Essa constância traz a prosperidade. Abraços, Rodrigo Sibut Vieira

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Lao-Tsé e a Verdade

Lao-Tsé – A Verdade

“As palavras verdadeiras não são agradáveis e as agradáveis não são verdadeiras” Para Lao-Tsé falar a respeito da verdade ele mostra as palavras que nos agradam e as que não agradam, no sentido de buscar identificar o que é a ilusão e o que é a realidade. Desde então séculos se passaram, porém até os dias atuais ainda há uma dificuldade em se desprender da ilusão e aceitar a realidade. O filme The Matrix traz uma cena onde o personagem Cypher, após ter traído seus companheiros, janta em um restaurante de alta classe e diz: “Sabe… Eu sei que esse bife não existe. Sei que quando eu o coloco na boca, a Matrix diz ao meu cérebro que ele é suculento e delicioso. Após nove anos, sabe o que eu percebi? A ignorância é maravilhosa.” Cypher mostra seu desconforto ao ter ciência da condição em que vive, quando afirma que o bife não existe, mas mesmo assim o come. Assim, eu entendo que Lao-Tsé já via igual situação acontecer em sua época e quis auxiliar registrando que é preciso seguir um caminho, que para evoluir como pessoa é preciso passar do estágio das palavras agradáveis para as verdadeiras, que fazem a pessoa descobrir a realidade da vida através do autoconhecimento, percebendo assim suas próprias falhas para então fazer o trabalho de corrigi-las. “A verdade não está lá fora, a verdade está dentro de você.”   Semelhante pensamento se vê neste ensino de Buda, que traz a consciência e o discernimento de que a verdade é o que temos em nós, mostrando sentido no pensamento atual que diz que “a verdade dói”. Ora, por que dói? Porque quantas são as nossas imperfeições e qual o trabalho feito, qual o esforço está sendo feito para se livrar delas? Aceitar a própria condição é um início de correção e não uma conveniência, como quem diz: “sou assim mesmo e não vou mudar…” ou ainda em relação a algum tipo de vício: “… não vou deixar disso, porque eu gosto.” “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai, senão por mim.”   Assim ficaram registradas as palavras de Jesus, em João 14,6. Estudando essas palavras em conjunto com as palavras de Lao-Tsé e de Buda, palavras de crescimento pessoal e espiritual, percebe-se que a salvação é possível, que através de ciência e conhecimento há como se livrar das coisas que não nos pertencem, mas que por alguma razão ainda carregamos, evidenciados como vícios de qualquer natureza, materiais ou comportamentais e é um trabalho que deve ser feito de maneira incansável, sem pressa, porém sem paradas. Os exemplos estão aí. Abraços, Rodrigo Sibut Vieira

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Lao Tzu

Lao-Tsé – o Orgulho e a Humildade

“É justamente porque ele não é competitivo que o mundo não consegue competir com ele.” Quando Lao-Tsé escreveu seus pensamentos tornando uma realidade a sua sabedoria, sendo organizada na obra conhecida por Tao-Te-Ching, ao meu ver ele buscou ensinar sobre o orgulho e a respeito da humildade. Ao contextualizar o olhar para a sociedade, tanto da época como a atual, é possível identificar que há um pensamento voltado para a competição, porém de maneira distorcida. Isso porque naquela época a competição estava ligada à força, esperteza, agilidade, características físicas dos soldados dos melhores batalhões. Na real competição os participantes dão o melhor de si em suas habilidades e competências, sem envolvimento com qualquer outra coisa que venha ferir a própria idoneidade, a honra de cada um. É quando surgem os líderes que são boas referências, exemplos lembrados por suas ações e conquistas. São aqueles que estão sempre prontos para servir e ensinar o espírito de equipe. Na maneira distorcida o inverso acontece, o que se conhece por competição fica somente no nome, pois de nada adianta uma pessoa, um atleta estar bem preparado fisicamente e mentalmente para uma competição, se ele não tem bem trabalhado a sua questão comportamental. O Mestre Samurai Perto de Tóquio vivia um grande samurai, já idoso, que agora se dedicava a ensinar o zen budismo aos jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário. Certa tarde, um guerreiro – conhecido por sua total falta de escrúpulos – apareceu por ali. Era famoso por utilizar a técnica da provocação: esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de uma inteligência privilegiada para reparar os erros cometidos, contra-atacava com velocidade fulminante. O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta. Conhecendo a reputação do samurai, estava ali para derrotá-lo, e aumentar sua fama. Todos os estudantes se manifestaram contra a ideia, mas o velho aceitou o desafio. Foram todos para a praça da cidade, e o jovem começou a insultar o velho mestre. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos conhecidos – ofendendo inclusive seus ancestrais. Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível. No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se. Desapontados pelo fato de que o mestre aceitara tantos insultos e provocações, os alunos perguntaram: “Como o senhor pode suportar tanta indignidade? Por que não usou sua espada, mesmo sabendo que podia perder a luta, ao invés de mostrar-se covarde diante de todos nós?” “Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente?”, perguntou o samurai. “A quem tentou entregá-lo”, respondeu um dos discípulos. “O mesmo vale para a inveja, a raiva, e os insultos”, disse o mestre. “Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava consigo”. Moral da história: Às vezes, algumas pessoas descontam a raiva que as consome em outras pessoas com provocações e insultos; no entanto, cabe a você aceitá-los ou não. A sua paz interior depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a calma, se você não o permitir. Isso permite focar seus esforços no que é importante e não no que nos agride. Abraços, Rodrigo Sibut Vieira

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Lao-Tse ou Lao-Tzu

Lao-Tsé e a Jornada da Vida

“Uma longa viagem começa com um único passo”   Um processo de construção do saber não tem aparentemente um tempo definido. É uma jornada da vida, onde ela é escola que geralmente costumamos frequentar e nela, diversas são as salas de aula, bem como os professores e colegas. Outras variáveis nesse processo estão ligadas ao contexto, como por exemplo: local (cidade, estado, país), clima, modelo de habitação. À medida que o tempo passa, as pessoas vem e vão. Alguns ficam, outros seguem, se mudam ou a vida mesmo realiza essa mudança. Em todo esse processo, temos experiências únicas, individuais, comuns, em sociedade, ou seja, uma infinidade combinações. Lao-Tsé escreveu em 81 capítulos uma síntese de seus pensamentos, portanto ensinamentos, atendendo ao pedido de um de seus seguidores, com a finalidade de passar adiante sua sabedoria. Assim, os discípulos organizaram os pensamentos de seu mestre com o pensamento de colocá-los em prática, sendo o primeiro passo a criação da obra conhecida por Tao-Te-Ching. Observando esse fato histórico, entendo como uma longa viagem, a evolução do ser humano em todos os aspectos: físico, mental, intelectual e espiritual. São quatro importantes pontos que se interagem o tempo todo e mostram uma diversidade de pensamentos, comportamentos e práticas, dos quais destaco alguns: Paciência, Obediência, Entendimento; Compreensão, Família, Vocação; Afinidade, Educação, Sociedade; Trabalho, Comprometimento, Honra; Religião, Fidelidade, Humildade; Imagino a interação entre eles somado à força de vontade e do querer da pessoa e vejo uma possibilidade, que mostra em qual degrau da escada a pessoa está. Alguns, satisfeitos, outros nem tanto. Fazendo um paralelo com o filme Matrix, uns ainda estão dormindo, porém outros já em processo de despertar ou já estão despertos. Todos caminhando, cada qual ao seu passo, e os despertos já sabem aonde querem chegar, estão cientes de que é uma caminhada longa. E como acontece o primeiro passo?   Nesta jornada da vida, ao meu ver, acontece à medida que a pessoa começa a se dar conta em esclarecer das coisas da vida, começa a perceber e enxergar melhor o que acontece como resultado de suas ações e qual o sentimento/impacto que causa, se é negativo ou positivo. A pessoa presta maior atenção ao que fala, como fala, enxerga nisso o plantio e a colheita, a retidão, a verdade, o compromisso. Uma vez que a pessoa deu seu primeiro passo, na sequencia ela entra num mundo de transformações e não para mais. Assim é a como vejo, um caminho que quanto mais desperto, quanto mais clara a consciência, mais refinada é a sua postura, seus pensamentos, suas atitudes, portanto sua moral. Abraços, Rodrigo Sibut Vieira

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Fonte: https://www.saindodamatrix.com.br/lao-tse-e-o-tao-te-ching/

Lao-Tsé e o Autoconhecimento

Dando sequência e continuidade nos estudos, inicio trazendo algumas frases que compõe a filosofia do Tao, trazida por Lao-Tsé, também conhecido por Lao-Tzu ou Lao-Tzi. Na esperança que acompanhem, que possamos seguir juntos pelo oriente de Lao-Tsé. Bons estudos! Conhecer os outros é inteligência, conhecer-se a si próprio é verdadeira sabedoria. Controlar os outros é força, controlar-se a si próprio é verdadeiro poder   No eterno fluxo da existência, Lao Tsé nos mostra a essência Do conhecimento que nos traz a luz E nos conduz à sabedoria e ao poder real. Conhecer os outros é uma faceta da inteligência, Mas compreender a si próprio é a verdadeira sapiência, Pois no nosso interior encontramos a verdade E a clareza que ilumina o nosso caminho na jornada da vida. Controlar os outros é uma ilusão de força passageira, Mas controlar-se a si mesmo é uma conquista verdadeira, Pois a autodisciplina nos faz transcender a dualidade E nos eleva à maestria sobre nossas emoções e vontades. Assim, ao cultivarmos a sabedoria e o poder interior, Podemos transformar o mundo com amor e vigor, E nos tornamos agentes de uma mudança positiva Que reflete a luz do nosso ser em toda a nossa vida.   Lao-Tsé (604-517 a.C.) foi um filósofo, a quem se atribui a criação do Taoísmo, com a intenção em se obter a “paz absoluta”. Em 550 a. C., atendendo a um pedido de um de seus discípulos, escreveu 81 versos que seriam a síntese de seus ensinamentos, sua sabedoria. Esses ensinamentos formaram o livro Tao-Te-Ching, que significa “O livro de como as coisas funcionam no universo de acordo com o Tao”, literalmente. Essa poesia é uma contribuição do meu amigo Lucas. irmão de tatame no Karatê e Aikido e também um grande amigo que Deus me oportunizou (re)conhecer. Ao saber que viria escrever a respeito de Lao-Tsé, Lucas veio até mim falando de seu interesse pelo conteúdo. Foi quando fiz o convite para que se juntasse a mim nessa missão. Seja bem vindo Lucas! Abraços, Rodrigo Sibut Vieira

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Fonte: https://www.saindodamatrix.com.br/lao-tse-e-o-tao-te-ching/

Lao-Tsé e o Tao-Te-Ching

Olá. Dando sequência e continuidade nos estudos, inicio trazendo algumas frases que compõe a filosofia do Tao, trazida por Lao-Tsé, também conhecido por Lao-Tzu ou Lao-Tzi. Na esperança que acompanhem, que possamos seguir juntos pelo oriente de Lao-Tsé. Bons estudos! Lao-Tsé (604-517 a.C.) foi um filósofo, a quem se atribui a criação do Taoísmo, com a intenção em se obter a “paz absoluta”. Nascido em Chu, província de Hunan, na China, na época da dinastia “Zhu” (1045-256 a. C.) foi contemporâneo de Kung Fu Tsé (Confúcio), de quem foi discípulo, tendo se tornado o guardião dos arquivos do Tribunal Imperial, e por sua sabedoria atraiu muitos seguidores. Ele desejava que a sua sabedoria, transformada agora em filosofia, fosse apenas um modo natural de vida tendo como base a bondade, serenidade e respeito, ensinando que a conduta de uma pessoa deve ser governada pelo instinto e pela consciência e que tudo deve acontecer no seu devido tempo. Em 550 a. C., atendendo a um pedido de um de seus discípulos, escreveu 81 versos que seriam a síntese de seus ensinamentos, sua sabedoria. Esses ensinamentos viriam a formar o livro Tao-Te-Ching, sendo: Tao: Infinito, a Essência, a Consciência Invisível, o Insondável, o como, de como as coisas acontecem; Te: que significa força, virtude de acordo com os valores orientais; Ching: livro, escrito, manuscrito; Portanto Tao-Te-Ching significa O livro de como as coisas funcionam no universo, de acordo com o Tao, literalmente. “A alma não tem segredo que o comportamento não revele” Lao-Tsé ensinava que nenhuma tarefa deveria ser apressada, que tudo deve acontecer no seu devido tempo e como escreveu no verso supracitado, ele ensina que o tempo mostra quem são realmente as pessoas, baseados em suas práticas revelando assim a própria essência, guardadas em sua alma. É um ensino importante pois revela como podemos buscar o progresso de nossa essência em meio às dificuldades que estamos sujeitos a encontrar, sejam elas pessoais e/ou profissionais. No desenvolvimento disso, aprendemos as imperfeições do outro como também as nossas através da empatia, por exemplo, que é a busca de se colocar no lugar do próximo, entender as suas dificuldades e até sentir a dor dos seus problemas. Aprendemos também que é possível conhecer mais dos comportamentos e das coisas pelo exemplo que vemos nos outros, mas que é pela prática que se sente a dor, ou por outra palavra, que se adquire a experiência. Acredito que em um desdobramento desse ensino é como se faz a amizade, afinal é pelo comportamento que os amigos se aproximam, ou seja, por afinidade, e na sequência se desenvolvem, no exercício onde duas ou mais pessoas querem o bem umas das outras, portanto buscam compreender a situação atual do amigo, falam dos problemas com confiança, apontam os pontos de melhoria sem melindre e assim, colaboram para o trabalho e o progresso acontecer, tudo isso com amor. Abraços, Rodrigo Sibut Vieira

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Pensamentos atribuídos a Pitágoras – parte 12

“Anima-te por teres de suportar as injustiças; a verdadeira desgraça consiste em cometê-las.” Presenciar injustiças, aos nossos olhos, faz com que nos perguntemos: Por que isso foi acontecer justamente com ele/ela? Até hoje muitas das ocorrências não tem uma explicação simples e de fácil entendimento, mas Pitágoras na sua grandeza e iluminação, busca trazer a visão do copo meio cheio, aliado com a boa postura e conduta, com ordem, honra e retidão. Citar “anima-te por suportar as injustiças” foi uma maneira de fazer conexão com a nossa visão, ainda turva e rasa, a respeito da vida e convivência em sociedade.  Isso porque temos uma visão do que é a justiça, portanto também a injustiça. Assim, ver acontecer uma situação, uma injustiça que não nos atinge diretamente, na visão pitagórica é melhor (e por isso suportar) do que ser aquele que pratica o ato, “a desgraça em cometê-las”. Acredito então, que essa tenha sido uma maneira de Pitágoras ensinar também a respeito da empatia, o ato em se colocar no lugar do outro, um exemplo que mais tarde viria na frase de Jesus: “Amar ao próximo como a si mesmo”. Nessa mesma linha, posso dizer que é a lei da semeadura, portanto se plantar flores, colhe flores, mas se plantar espinhos, colhe espinhos. É fazer o bem sem olhar a quem. Prezado leitor, Este é o derradeiro post da sequência aos posts relacionados a alguns pensamentos que foram atribuídos a Pitágoras, filósofo e matemático grego. Espero que tenham bem aproveitado o conteúdo, que na realidade representa o início de uma caminhada na descoberta da filosofia e outras artes. Grato a todos que puderam acompanhar essa série. Peço para que continuem acompanhando, pois em breve venho com novidades a respeito de pensamentos e filosofia oriental. Abraço Rodrigo

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Torii

Torii – Um Portal Transformador

Um torii é um portão tradicional japonês mais comumente encontrado na entrada ou dentro de um santuário xintoísta, onde simbolicamente marca a transição do mundano para o sagrado. Fonte: Wikipedia Não foi à toa que um dos símbolos escolhidos para este site é o Torii. Ao acessarmos o site estamos passando por um Torii e assim nos transportando para um mundo que traz sabedoria oriental. Estamos assim nos orientando e sendo orientados em nossas vontades e buscas, portanto em nosso querer. Estamos praticando e melhorando o autoconhecimento, aumentando a percepção de nossos próprios erros, então oportunidades para  melhorar, afinal como diz aquele famoso ditado: “Quando Pedro fala para mim a respeito de Paulo, sei mais de Pedro do que de Paulo”. Corpo, Mente, Espírito Comportamento, Atitude, Caráter Riqueza, Fortuna, Prosperidade Hitotsu – gijutsu yori shinjitsu Primeiro – o espírito é mais importante que a técnica Niju Kun – Gichin Funakoshi Sensei O Torii da foto lá em cima é um presente que ganhei do meu irmão e Sensei Lauro Fernandes Junior. Foi quem me recebeu em seu dojo e sempre acreditou, que de alguma maneira eu poderia (e hoje ainda continuo podendo) vestir o kimono e mudar, transformar a minha vida. Para mim, o Sensei Lauro é um Torii, pois através dele pude conhecer e aprofundar os estudos nas artes marciais, primordiais e cuja prática até os dias atuais me faz muito bem, não somente pela saúde física, como também em outras áreas da minha vida, atendendo uma conjunção de fatores, liderados pelo meu querer. Hitotsu – karate wa yu no gotoshi taezu netsu o ataezareba moto no mizu ni kaeru Primeiro – o Karatê é como água quente, se não receber calor, esfria Niju Kun – Gichin Funakoshi Sensei O Torii é um símbolo presente na base da arte marcial japonesa e como tal, tem seu significado e importância. Ele representa o momento em que a transformação inicia, momento em que passamos por ele e começamos a receber novos conhecimentos e/ou ressignificações de conceitos que pensávamos conhecer. É a transformação, é a mudança que traz uma melhoria conhecida no Japão por Kaizen, tema para um outro post. E você, já começou, está ainda em busca ou já encontrou o seu Torii?? Conte pra mim nos comentários. OSS Rodrigo

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